"Venho do perau do serro da Serra do Caverá
Das artimanhas da vida tenho causos pra contar
Já cruzei picada escura nas noites de chuvarada
Já vi coisas de outro mundo numa tapera assombrada
Mas nem por isso parceiro, eu deixo de andar no mundo
E o rincão dos Boca seca eu conheço de frente a fundo
Das peripecias da vida peleando ja saltei fora
Cortei baldrame de rancho com os dentes das minhas esporas
Ja desaporriei matungo dando laço a campo fora
Quando o caborteiro roda, dou-lhe um grito e salto fora
Gosto de mulher bonita, de fandango e carreirada
E uma gaita de oito baixos roncando na madrugada.
Pouco me importa se o tempo um dia vai me matar
Eu não nasci pra semente e nem vim aqui pra ficar
Agradeço a natureza por tudo que ela me deu
Meu nome fica na historia pra quem nao me conheceu"
(Walter Morais)
quarta-feira, 15 de abril de 2009
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